terça-feira, 14 de junho de 2011

O papel da educação musical na melhoria do ambiente sonoro

Esse artigo tem por objetivo manipular as formas do ambiente sonoro conscientizando de sua existência. Compartilhando com os professores do ensino fundamental, a fim de desenvolver atividades e conscientizar os mesmo e seus respectivos alunos acerca do som, enfocando a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente sonoro.
Cada vez mais estamos cercados de situações sonoras, visuais, táteis, degustativos, a cada dia temos menos qualidade nesses sentidos. Alterando de forma brusca o modo de vida do homem. Vivemos no cais de sentidos.
Em termos de ambiente sonoro, em grandes centros urbanos somos cercados pelos sons “low-fi” (baixa distinção da fonte sonora). Esse ambiente é um agente modificador das sensações do corpo, levando-nos a agir em forma defensiva a esses sons. Porém quando somos expostos a música, nossa meio ambiente ganha qualidade e nos desperta emoções e sensações incríveis nas mais sutis melodias e ritmos. Melhorando de forma significativa nosso meio, humor, apetite e tudo mais. Dessa forma podemos apreciar mais os sons, os mesmos se torna agradáveis e definidos surgindo o conceito de “hi-fi” (alta definição de sons).
Esses conceitos surgem das idéias de Murray Schaffer, onde o mesmo propõe uma nova audição do mundo ao redor do individuo, para que o mesmo possa compreender um mundo a sua volta através dos sons, em como o mundo contemporâneo tornou-se caótico e complexo. Além deste sentido Schaffer trata de gerar uma relação maior entre o indivíduo e seu meio, já que ao possuir consciência do estado metafísico o físico mostra-se vivo na mente do indivíduo.
O mundo moderno invade as cidades por sons contínuos. Porém com a escuta ativa e preparo é possível reparar em outros sons que estão juntos também no meio do ruído. Trazendo dessa forma a paisagem “Hi-fi”. É Possível em meio ao ruído distinguir, sons de pássaros, ventos, e outros sons agradáveis que nos cercam. Através da educação musical, podemos melhorar nossa percepção sonora, aliviando dessa forma os sintomas do mundo ao redor, e também levando e conscientizando as pessoas a fazerem menos barulhos.
É preciso valorizar o silêncio. Dessa forma, desacelerando o crescimento da poluição sonora. Com a escuta ativa, a percepção melhora e o silêncio fará parte de nossas vidas.
Através da educação musical de qualidade, que é aquela que não se preocupa em apenas compreender os aspectos básicos e funcionais da musica, tais como harmonia, melodia, contraponto, etc. Neste contexto, a música é viva, pois a consciência de música altera a realidade instrumental/vocal abrangendo novos padrões temáticos e interpretativos.  Assim as pessoas possuirão a ferramenta que possibilitará a formação de um novo olhar sobre o planeta Terra, através da consciência de mútuo pertencimento: nós acontecendo a Terra e ela a nós, num constante exercício de vivência qualitativa. Assim os educando estarão conscientes do ambiente sonoro, podendo modificar o mesmo, cada vez menos para um ambiente “hi-fi”, deixando de ser apenas “low-fi”.
Assim, a música e educação musical podem aumentar nossa qualidade de vida.

domingo, 29 de maio de 2011

Ensinando música musicalmente

Ensinando música musicalmente
Para alcançar um bom desempenho e resultados eficientes na educação musical é necessário o educador estar sempre atento a alguns aspectos importantes tais como: domínio do conteúdo a ser ensinado; uma pedagogia adequada ao público a quem se destina a educação; materiais e recursos disponíveis; um bom conhecimento musical; ter uma formação completa; entre outros. Tudo isso coopera para o sucesso do processo ensino-aprendizagem. É importante identificar os conhecimentos prévios de cada indivíduo e trabalhar a cultura e linguagem musical presente na mesma.
A música está diretamente ligada ao meio social e cultural em que ela nasce. Cada músico traz em si essas informações e a transparecem na maneira de executar ou sentir a música. Ao educador, saber identificar isso e usar de forma criativa para seus alunos é essencial.
A música traz em si o poder de unir as culturas, é uma linguagem universal que todos falam, a educação musical tem entre outras a missão de aproximar as pessoas respeitando a forma como a música é passada e sentida em diferentes indivíduos e culturas. A música desenvolve a cultura, mas não somente, também a missão de promover as tradições de forma criativa e inovadora, desenvolve também a socialização, crescimento pessoal, mudança de atitudes e pensamentos.
A música tem o poder de levar as pessoas a um nível de transcender a si mesmo, elevando a outros níveis de sentimentos, consciência, talentos, transcede culturas e locais.
John Blacking afirma que grupos sociais diferentes refletem na música criada por esses indivíduos, o que ele chama de “grupo sonoro”, o que realmente é notado inclusive em nossas culturas, entre os estilos musicais brasileiros, como samba de morro, rap, axé, MPB, etc. É importante o educador musical saber que a missão dele é levar a cultura a esses grupos, pois o mesmo indivíduo adere vários grupos ao mesmo tempo e modificam com o passar do tempo.
A educação musical para ser completa deve abranger corpo, mente. O foco do educador deve estar no realizar musical, ensinar música de forma prática sem se basear em seus conhecimentos e gostos pessoais prévios cabem identificar como trabalhar a música em diferentes indivíduos. O fazer musical deve estar presente sempre no processo educacional.
Fazer a apreciação musical, composição musical dentro das informações culturais dos alunos é a forma mais eficaz de promover a cultura.

Bibliografia
SWANWICK K., - ENSINANDO MUSICA MUSICALMENTE – disponível em http://joevancaitano.blogspot.com/2008/11/ensinando-msica-musicalmente-texto-de.html - Data de acesso 07/03/2010

A autonomia do aprendiz em EaD

A autonomia do aprendiz no processo ensino-aprendizagem consiste onde o cursista toma para si, também a responsabilidade de sua formação, tornando-se ator e autor de seu próprio conhecimento. Estudar sem a presença de professores e colegas de curso, desafia o cursista a aprender autonamente, a aprender a aprender.
Para que isso ocorra de maneira satisfatória é necessário um grande envolvimento entre a instituição de ensino e o cursista. É preciso que a instituição ofereça todo o suporte para o aluno, fornecendo todo material necessário, disponibilizando bons profissionais, reconhecer no aluno sua capacidade de ser, de participar, de ter o que oferecer, de decidir, pois a educação é um ato de compartilhamento. É necessário a instituição ter uma metodologia de ensino adequada, cativante, motivadora, que se adapte a realidade e experiências individuais de cada estudante. Quando permite ao cursista a eleição de suas metas, estes assumem para si um compromisso, tornando-se responsável pelo seu progresso.
A autonomia não é construída no vazio sem uma direção, é preciso um compromisso ético-profissional, é fundamental definirmos os objetivos aos quais alcançar, é preciso entender que o sucesso depende antes de tudo do cursista o qual tem de estar sempre motivado, devendo dessa forma sempre encarar esse projeto educativo com paixão, com emoção, deve ter prazer em sua educação e ter em mente qual é seu projeto de vida. É preciso organização de recursos e tempo disponível para que as metas propostas sejam cumpridas, é necessária a auto-avaliação para saber sempre onde melhorar.
A autonomia deve ser exercitada, praticada no dia a dia das tarefas profissionais, considerando todas as dificuldades e limitações.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Objetivos do Blog

Me chamo Eliezer Gomes de Oliveira.
Sou aluno da UFSCAR em Educação Musical, na modalidade EAD.
O objetivo desse blog é falar sobre a inc;usão digital no processe educativo.

O papel da inclusão digital no processo educativo

Inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia.  Trazendo para a educação seria, melhorar as condições de ensino-aprendizagem de forma geral.
Essa nova tecnologia tende a abrir inúmeras possibilidades de aprendizagem, por permitir o fácil acesso a dados importantes, globalizar, trazer para perto o que fisicamente está distante.
Em um momento em que a sociedade se transforma em Sociedade da Informação e passa ditar novos valores sociais que implicam em profundas transformações sociais, políticas, econômicas e culturais, cabe à educação minimizar os efeitos dessa transformação na vida do cidadão oportunizando-lhe condições para seu ingresso e permanência no mercado de trabalho e o exercício de sua cidadania.
A crescente demanda por formação contínua pode ser consolidada pela Educação a Distância, enquanto modalidade de ensino capaz de oferecer um processo de ensinar e aprender amplia também a possibilidade da inclusão digital, por possibilitar a sujeitos que estão em lugares remotos, que não possuem condições de freqüentar uma faculdade, cursos e outros, servindo para diminuir as distâncias e com isso fazer com que mais alunos tenham acesso a formação. Os professores também são um público muito forte para a EAD, podendo ver inúmeras iniciativas governamentais almejam a capacitação e atualização dos mesmos na rede pública. Para garantir à qualidade dos cursos feitos a distância, é necessário que haja uma avaliação criteriosa. Assim, as condições dos cursos seriam melhores e, conseqüentemente, a desconfiança com a eficiência do ensino a distância iria diminuir ou, quem sabe, deixar de existir. O grande desafio, portanto, não é provar se os cursos à distância funcionam ou não, mas sim garantir a qualidade deles.
A exclusão digital nas escolas brasileiras ainda é grande, muitos locais sequer possuem energia elétrica, pelos fatos que nos é mostrado no dia a dia, podemos perceber que muitas vezes as escolas não possuem sequer energia elétrica, quem dera computadores, mas não basta ter só o computador, é preciso estrutura física, disponibilidade de acesso a internet, principalmente nas comunidades de baixa renda que tendem a atrair menos investimentos em infra–estruturas de telecomunicações e tecnologias, gerando menos motivação de empresas e governos. Em lugares assim, há um risco óbvio de diminuir ainda mais as ofertas de bons empregos e serviços para todos daquela comunidade.
Muitas vezes o laboratório de informática existe, mas não é usado com freqüência. Não é uma atividade rotineira para os alunos, não é como a biblioteca, que fica aberto o tempo todo. Embora nos últimos anos esse quadro venha mudando, com iniciativas governamentais.
Para ocorrer à inclusão digital na educação, não basta dar computadores de última geração com programas de ponta para todo mundo. Também não basta saber usar o computador para escrever um texto, ver um site ou mandar um email. Isso tudo é necessário, mas não suficiente. É preciso capacitar o professor para que ele transforme a sua aula utilizando a ferramenta digital. Também é preciso manter o laboratório de informática permanentemente aberto, com um profissional que o assumisse e ficasse responsável pela alfabetização digital. Incluindo o educando no meio social e não apenas digital. É necessário adicionar a disciplina à grade curricular, seja como matéria independente ou parte de disciplinas afins, como a Informática. . É preciso ensinar as pessoas a utilizá–lo em beneficio próprio e coletivo.
Também é importante ressaltar que o mundo contemporâneo está em um estado de transformações e as possibilidades de deterioração das relações humanas tornam-se tão presentes, que o resgate de certos valores precisa ser considerado. Dessa forma ela é usada como ferramenta e não apenas como única forma de expressão.